
Por Sabrina Pacca
Mogi das Cruzes teve queda no Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEG-M), em 2024, em dois dos mais importantes segmentos para uma cidade: Saúde e Educação.
Os dados, divulgados nesta quarta-feira (12), foram compilados pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, com base em informações extraídas do ano de 2023, durante a gestão do ex-prefeito Caio Cunha.
Na saúde, o índice do ano passado caiu de B para C+. Já na educação, passou de C+ para C. Aliás, durante toda a gestão de Cunha, o IEG-M teve um forte impacto negativo, como podemos ver no quadro (passe para o lado).
A onda azul e verde que vinha desde 2015, passou para cinza, laranja e amarela de 2022 para cá, praticamente em todos os quesitos.
O Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEG-M) foi criado em 2015 pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo para medir a eficiência das 644 Prefeituras paulistas.
Com foco em infraestrutura e processos, avalia a eficiência das políticas públicas em sete setores da administração: saúde, planejamento, educação, gestão fiscal, proteção aos cidadãos (Defesa Civil), meio ambiente e governança em tecnologia da informação.
Com isso, oferece elementos que subsidiam a ação fiscalizatória do Controle Externo e da sociedade.
Os resultados obtidos também produzem informações que têm sido utilizadas, na maioria das cidades, por prefeitos e vereadores na correção de rumos, reavaliação de prioridades e consolidação do planejamento dos municípios.
Agora caberá à Mara Bertaiolli e Téo Cusatis acertarem os rumos da cidade. Os índices de 2025 ainda terão reflexo da gestão anterior, tendo como base 2024.