Por Silvia Chimello
A direção da Santa Casa de Mogi das Cruzes publicou a nota para explicar a decisão da irmandade da instituição, que decidiu suspender a assembleia extraordinária que deveria ter sido realizada na tarde desta quinta-feira para votar mudanças no estatuto da entidade.
As alterações propostas incluem a ampliação do mandato da provedoria de dois para três anos, a remuneração dos cargos da mesa diretiva e ajustes no atendimento. No comunicado publicado, o provedor José Carlos Petreca e outros diretores que assinam o documento justificam as propostas de mudanças e explicam que foi feito um pedido de “vistas” por membros da irmandade, de modo que outra data será em breve designada para que a matéria seja novamente colocada em pauta e votada por seus membros
Veja na íntegra, a nota publicada pela instituição
“Em relação à Assembleia Geral Extraordinária convocada para votar propostas de alteração de seu estatuto social, a Santa Casa de Misericórdia de Mogi das Cruzes informa o seguinte:
- As propostas de alteração do estatuto social visam o contínuo aperfeiçoamento e profissionalização da gestão da Santa Casa de Misericórdia de Mogi das Cruzes e estão em consonância com o ordenamento jurídico e os princípios da legalidade, moralidade e eficiência administrativa;
- Reunida no último dia 24 de outubro, a Assembleia Geral da Santa Casa de Misericórdia, por unanimidade, a partir de um pedido de vistas de membros da Irmandade, e atendendo a critérios de conveniência e oportunidade, entendeu por suspender os trabalhos, de modo que outra data será em breve designada para que a matéria seja novamente colocada em pauta e votada por seus membros;
- A Santa Casa de Misericórdia presta serviços há mais de 151 anos à população e orgulha-se de sua administração, a qual, aos longos de todos esses anos, sempre teve à frente de sua Mesa Administrativa e Conselho Fiscal pessoas de ilibada reputação e compromissadas com o património moral e material da entidade”.
A nota está assinada pelo provedor José Carlos Petreca, pelo presidente do Conselho Fiscal, Flávio Ferreira Mattos e pelo presidente da Assembleia Geral, José Antonio Ribeiro Nogueira.
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