Fazendo o caminho inverso da política tradicional, a atual vice-prefeita de Mogi das Cruzes, Priscila Yamagami (PP) deixa o cargo na Prefeitura, no fim do ano, para ocupar uma cadeira na Câmara Municipal a partir de janeiro de 2025. Ela sofreu um dos episódios mais lamentáveis da administração de Caio Cunha (Podemos), quando, por divergências ideológicas, foi trancada para o lado de fora de seu gabinete, teve todos os seus colaboradores demitidos e foi obrigada até a mudar de sala para ficar o mais longe possível do prefeito que, anos antes, havia a escolhido para ser seu braço direito.
Eleita com 2.238 votos, ela diz que a vitória teve um gosto especial, justamente por conta de sua turbulenta passagem pela Prefeitura. ´O sentimento da vitória é gratificante, especialmente por tudo que aconteceu comigo. Tem um gosto de alegria. Muita emoção e gratidão por aqueles que reconheceram o meu trabalho, que votaram em mim. Gratidão pela minha equipe, enxuta, mas que foi potente e veio comigo com tudo. Gratidão à Mara e ao Téo que me deram a mão para seguir com eles`, salientou.
Chegando à Câmara, Priscila diz que quer se apropriar da rotina do Legislativo. ´Quero entender o funcionamento o mais breve possível para poder colocar em prática as políticas públicas. Acredito que a escola do legislativo seja uma pauta importante para todos os vereadores e assessores. Implementar políticas públicas, junto com a Prefeitura, se faz necessário urgentemente. Estou ansiosa e quero entregar trabalho. Quero que as pessoas sintam, no dia a dia, a melhora na saúde e na educação, em todos os segmentos e que valeu à pena a escolha que elas fizeram nas urnas. E acredito que minha experiência no Executivo vai me dar uma vantagem`, concluiu.