O primeiro dia de agenda oficial da prefeita eleita de Mogi das Cruzes, Mara Bertaiolli (PL), nesta terça-feira (08/10), começará com entrevista ao Diário TV 1ª edição, da TV Diário, a partir das 11h45. Com 113.271 votos, correspondentes a 51,08% dos válidos, ela conquistou a vitória em primeiro turno no último domingo (06/10) e será a primeira mulher eleita para comandar a Prefeitura Municipal, entre os anos de 2025 e 2028.
Em seguida, às 13 horas, a prefeita eleita visitará Jundiapeba, em agradecimento pela expressiva votação que recebeu no distrito.
Ainda à tarde, às 16 horas, Mara Bertaiolli e o vice-prefeito eleito Téo Cusatis farão uma visita oficial à Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, também para agradecer ao apoio recebido do Poder Legislativo na eleição. Na sala de reuniões Dr. Sérgio Nogueira, eles concederão entrevista coletiva à imprensa local, no mesmo horário.
Eleição Histórica
Mara Bertaiolli entrou para a história como a primeira mulher eleita para comandar a Prefeitura de Mogi das Cruzes. A liberal venceu as eleições de 2024 no primeiro turno, com 51,08% dos votos válidos (113.271 votos). Com o vice Téo Cusatis (PSD), a pedagoga e empresária disputou o pleito liderando a coligação “Compromisso e Amor por Mogi”, formada pelo PL, PSD, MDB, Progressistas, União Brasil e Republicanos.
Nos próximos quatro anos, Mara vai comandar Mogi, que completou no mês passado 464 anos. Ao longo do tempo, o município de 452 mil habitantes só elegeu em primeiro turno Marco Bertaiolli (sem partido), marido da liberal, e que, hoje, é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo. Mara é a segunda na história política da cidade a liquidar uma eleição sem que haja segundo turno, e a primeira a vencer a máquina em primeiro turno.
Caio Cunha, atual prefeito de Mogi e filiado ao Podemos, ficou em segundo lugar, com 31,25% dos votos válidos. O resultado nas urnas confirmou, aliás, o que previa as últimas pesquisas de intenção de voto. Cunha é o segundo prefeito na história de Mogi que não conseguiu se reeleger. O primeiro foi Marcus Melo (na época, do PSDB), que perdeu para Cunha em 2020.