
Por Maria Salas
Aos 40 anos, o padre Diogo Shishito, ordenado na Diocese de Mogi das Cruzes, tem desempenhado um papel de destaque nas celebrações litúrgicas mais importantes da Igreja Católica. Desde 2020, ele vive em Roma, onde foi enviado pela Diocese para os estudos de liturgia, e atualmente integra a equipe de cerimônias do Santo Padre, estando presente, até então, em todas as missas celebradas pelo Papa Francisco.
Sua atuação agora se estende a um momento especialmente significativo para a Igreja, com a organização de missas preparatórias, ritos fúnebres e os passos que antecedem a escolha de um novo Papa. “Agora faz parte também do meu serviço auxiliar na preparação do funeral, das missas que vão ter antes do conclave e depois também na apresentação do novo Papa, então estamos diretamente ligados ali no processo de preparação de todas essas atividades.
Ainda nesta segunda-feira (21), às 14 horas (horário de Brasília), 19 horas em Roma, os cardeais participaram de um encontro de oração na Basílica de São Pedro, onde rezaram o Rosário pela alma do Papa Francisco. Na sequência, houve o Rito da Confirmação da Morte, na Capela da Casa de Santa Marta, no Vaticano O rito é antigo e se faz, segundo ele, “para garantir que o Papa está morto”. É neste momento que o corpo foi colocado no caixão. O Papa Francisco residia em Santa Marta, desde que assumiu o trono de São Pedro, em 2013. “Não estive presente nos ritos de hoje, somente na oração. Os ritos são restritos aos cardeais”, explicou o padre.
O corpo do papa Francisco ficará exposto na Basílica de São Pedro para as últimas homenagens dos fiéis, conforme disse o padre Diogo, que foi assessor eclesiástico da Festa do Divino Espírito Santo de Mogi das Cruzes, de 2017 a 2020.
Veja a mensagem que o padre deixou aos católicos do Alto Tietê, em vídeo exclusivo enviado para a Vanguarda: