A cultura afrobrasileira está enraizada em todas as áreas artísticas, e, no Mês da Consciência Negra, o Sesc Mogi das Cruzes preparou uma agenda especial para estes dias, com muita música, passando pela dança, teatro, circo, tecnologias, em forma de apresentações, vivências, oficinas e aulas abertas. Confira a programação completa no site do Sesc Mogi (https://www.sescsp.org.br/unidades/mogi-das-cruzes/).
Duo Teia de Arame – o jogo do berimbau
Nesta quinta-feira (7), às 20 horas, o Duo Teia de Arame – o jogo do berimbau agita o Sesc Mogi, com a entrada gratuita. A união da viola com o berimbau promove uma experiência instrumental e artística rica nas mãos dos irmãos Fábio (viola caipira, viola de cocho e viola machete) e Fernando Miranda (berimbau e percussões). O show transitará pelas rodas de viola e capoeira numa vivência inusitada, mesclando tradição e improvisos, inclusive com o uso de tecnologias digitais.
Di Melo, o ícone da ‘Black Music’
No sábado (9), às 19 horas, é a vez do Baile do Di Melo, um show alegre e dançante, que traz, em seu repertório, uma fusão das músicas do artista, sempre com a presença de grooves irresistíveis e letras questionadoras. Os ingressos, nos valores de R$ 12,00, R$ 20,00 e R$ 40,00, seguem à venda pela Rede SescSP e pelo aplicativo. Com mais de 45 anos de carreira musical, Di Melo, hoje, é referência no que diz respeito à black music no Brasil. Roberto de Melo Santos, o Di Melo é músico, compositor e poeta com mais de 50 anos de carreira. Seus álbuns são caracterizados pela variedade de gêneros musicais, incluindo a mistura de elementos da música soul e do funk com a psicodelia.
Daniel Camiranga – Música Afro-indígena
Inspirado no reconhecimento à ancestralidade de todos os povos originários, com uma profunda conexão com as aldeias e terras dos povos Campas Ashaninkas, Madiha Culinas, Tucanos, Paruaras, entre outros, o show de Daniel Camiranga – Música Afro-indígena sobe ao palco do Sesc Mogi no domingo (10), às 16 horas, com a entrada gratuita. O show é uma homenagem à rica tapeçaria cultural da região amazônica. É uma celebração da união dos povos, guiando o ouvinte a uma profunda conexão com a essência do ser. Sua musicalidade tem pulsos dos batuques de Luiz Gonzaga, Xote, Maracatu e Baião. E pulsos do Coco do mestre Jackson do Pandeiro, Dominguinhos e Gilberto Gil. Daniel dividiu o palco com nomes importantes da música brasileira, como Arnaldo Antunes, Pato Fu, Naná Vasconcelos, Rappin’ Hood, entre outros.