As oportunidades de negócios gerados pelo Paraguai foram tema do encontro promovido pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) Alto Tietê, no Senai Mogi das Cruzes, nesta quinta-feira (29). O Brasil é um importante parceiro comercial da região e responde por cerca de 6% das exportações das indústrias locais.
O perfil do País, as principais atividades econômicas e o sistema tributário paraguaio foram detalhados ao longo da apresentação feita para empresários, representantes de entidades e convidados. Para o diretor do CIESP Alto Tietê, José Francisco Caseiro, o evento foi uma oportunidade para mostrar um mercado com inúmeras possibilidades para a região. “Hoje, o Paraguai é um dos principais compradores do Alto Tietê, mas sabemos que ainda há muito espaço para crescer, e queremos que o caminho inverso também ocorra, pois dessa forma fortalecemos nossa economia”, analisou.
Como um dos principais exportadores mundiais de carne, soja, arroz integral e energia limpa, o Paraguai busca atrair mais investimentos e fortalecer a industrialização. Na apresentação comandada pelo Adido Comercial do Paraguai no Brasil e representante da Rede de Investimentos e Exportações do Ministério da Indústria e Comércio do Paraguai (REDIEX), Sebastian Bogado, e pelo Assessor de Desenvolvimento Institucional da REDIEX, Javier Viveros, foram detalhados os incentivos destinados aos investidores.
“De maneira alguma o nosso interesse é que os empresários saiam daqui ou levem suas indústrias para o Paraguai, mas apresentamos o país como um território à disposição. Queremos que ele seja considerado nos planos de expansão e internacionalização da indústria. Nossa missão é apresentar o Paraguai para que a própria indústria brasileira se fortaleça acessando novos mercados”, reforçou Bogado.
O encontro integra os esforços do CIESP Alto Tietê em desenvolver a indústria regional apresentando aos empresários as chances existentes para ampliar os negócios e conquistar novos parceiros comerciais. Apenas nos primeiros sete meses do ano a região exportou mais de US$ 610 milhões, um salto de 2,4% em comparação com o mesmo intervalo de 2023.