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Foto: Divulgação

Médico ortopedista dá dicas do melhor tipo de mochila para crianças e alerta sobre excesso de peso

O mês de janeiro é marcado pelas férias das crianças e a maratona dos pais em busca de material escolar. O mercado oferece inúmeras opções de mochilas, com cores diferentes, personagens, modelos e tamanhos. Mas qual a melhor opção? O médico ortopedista e especialista em coluna do Imot, Rodrigo Nakao, alerta para o risco que o excesso de peso pode causar à saúde dos estudantes e dá dicas valiosas sobre modelos mais adequados à rotina escolar.

Nakao explica que a mochila tradicional, com alças largas e acolchoadas, é uma boa opção para os alunos que não têm tanto peso para carregar. Já aquelas que possuem rodinhas são indicadas para as crianças que levam uma carga maior.

No entanto, o médico orienta que, para esse modelo, o puxador deve ser ajustável à altura do estudante. Outro ponto é que deve haver uma proporção entre o tamanho da mochila e o aluno.

Segundo Nakao, é essencial entender que os ossos das crianças ainda estão em formação, portanto, são mais flexíveis e sensíveis do que dos adultos. Isso ocorre em razão da cartilagem que passa pelo processo de ossificação.

“O ideal é que a criança não sofra com excesso de peso, tenha uma mochila adequada e proporcional e também faça atividades físicas para fortalecer a musculatura como um todo. Mochilas pesadas podem acarretar dores no ombro, coluna, região do pescoço e até na lombar, e, futuramente, alterações posturais como a hipercifose (curvatura da coluna), a escoliose (desvio lateral) e algumas lesões no crescimento com micro-traumas na coluna”, alerta o médico.

O especialista em coluna do Imot reforça que a partir dos 4 a 5 anos a criança pode usar a mochila nas costas, porém, a carga não deve ultrapassar de 10% a 15% do seu peso corporal. Por exemplo: se pesa 15 quilos, deve carregar, no máximo, 2 quilos. “Se o peso for superior a essa proporção, os pais ou responsáveis devem retirar materiais desnecessários para evitar a sobrecarga na criança. Algumas sugestões: tentar levar a lancheira separada, substituir objetos mais pesados por mais leves, como cadernos menores”, destacou Nakao.

 

Especialista em coluna do Imot, Rodrigo Nakao, detalha quais são as opções que não vão prejudicar a saúde dos estudantes / Foto: Divulgação

Publicado em: 30 de janeiro de 2025

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