Vereador Carlos Lucarefski (PV) - Foto: CMMC/Diego Baribieri

Justiça absolve vereador Lucarefski (PV) das acusações de envolvimento em esquema de ‘rachadinha’

Por Silvia Chimello

Após uma série de julgamentos, o vereador de Mogi das Cruzes, Carlos Lucarefski (PV)  foi absolvido pela Tribunal de Justiça das acusações de participação em um esquema de rachadinha — prática de apropriação de parte dos salários de assessores. O processo, que se arrastava por mais de três anos, começou com a denúncia de que o parlamentar estaria recolhendo parte dos salários de seus assessores para fins pessoais.

No entanto, a Justiça acatou os argumentos da defesa do vereador de que as acusações se baseavam em suposições e que assessores que fizeram a denúncia não apresentaram provas concretas contra o parlamentar. Porém, o Ministério Público, responsável pela acusação, ainda avalia se caberá recurso contra a decisão.

 O Caso
A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, que acusou Lucarefski de exigir repasses mensais de R$ 1 mil dos salários de seus assessores. Entre os depoimentos, o de Marcos Paulo Goveia, ex-assessor do vereador, foi um dos principais. Ele afirmou ter trabalhado no gabinete entre junho e outubro de 2013 e relatou que Lucarefski exigia parte de sua remuneração em troca da manutenção de seu cargo​.

O caso envolveu também relatos de que dois familiares do vereador ocupavam cargos no gabinete sem prestarem serviços efetivos​.

 Julgamento e Decisão
O processo judicial se estendeu por várias instâncias, mas, ao final, o Tribunal entendeu que as acusações não foram suficientemente comprovadas. Testemunhas-chave negaram a prática do esquema, enquanto a defesa argumentou que as alegações contra o vereador eram parte de disputas políticas locais.

Lucarefski também sempre negou as acusações, atribuindo a denúncia a tentativas de chantagem política​

Durante o julgamento, a defesa apontou inconsistências nos depoimentos dos acusadores, além de afirmar que muitos dos relatos eram baseados em suposições, sem evidências documentais ou testemunhas presenciais de repasses financeiros ilegais​.

 Consequências

A repercussão do caso foi negativa para o vereador, que sofreu diversos ataques de adversários e não conseguiu se reeleger nas eleições municipais do último dia 6 de Mas, de qualquer forma, a decisão traz alívio para esse final de mandato.

Outros vereadores da Câmara Mogi, como é o caso de Inês Paz (PSol) e Edinho do Salão( PP) também estão sendo processados por suspeitas de “rachadinha”, uma prática que é considerada comum em algumas câmaras municipais do país, e vista como uma ameaça à integridade do serviço público.

No caso de Lucarefski, o Ministério Público ainda avalia se entrará com recurso contra a decisão.

Para o vereador, a absolvição fortalece sua imagem política, embora a imagem pública tenha sido desgastada pelo longo processo.

 

Publicado em: 22 de outubro de 2024

Anuncio Damasio - p1
Anuncio - 636x167mogi s2M

Videos

Capa do vídeo

É Vanguarda entrevista a vereadora Inês Paz (Psol)

Capa do vídeo

Entrevista com Romildo Campello (Especialista em meio ambiente)

Capa do vídeo

Entrevista com Paulino Namie, Professor da Associação Namie de Judô

Capa do vídeo

Entrevista com Dra. Rosana Pieruceti, advogada e presidente da ONG Recomeçar

Capa do vídeo

Entrevista com Francimário Farofa Presidente da Câmara de Mogi das Cruzes

Capa do vídeo

Entrevista com Alessandra Shimomoto líder do Renova BR e presidente do Movimento Vai Ter Mulher Sim

anuncio 636 x 167 posição 3 | i love mogi
anuncio 636 x 167 posição 4

Economia

Horóscopo

Anuncio - 416x230
Anuncio - 416x230
×