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Foto: Divulgação

Especialista explica como proteger os pés contra lesões musculares, bolhas e calos no Carnaval

Com a chegada do Carnaval, muitos foliões se preparam para curtir as festividades, o que exige muito dos pés. A combinação entre sapatos inadequados e horas em pé seguindo blocos, dançando e se divertindo, pode resultar em desconfortos e até lesões nos pés.

De acordo com a médica Kamila Quixadá, da área de Clínica Médica do AmorSaúde, rede de clínicas parceiras do Cartão de TODOS, é fundamental adotar algumas precauções para evitar problemas como calos, bolhas e lesões musculares durante a folia.

As lesões mais frequentes nos pés, durante o Carnaval, especialmente para quem passa muitas horas em pé ou dança intensamente, incluem calos, queimaduras por atrito excessivo e, principalmente, a fascite plantar. “A fascite plantar é uma lesão causada por sobrecarga mecânica, que ocorre com o aumento do tempo em pé ou da intensidade de atividades, o que gera dor e inflamação na sola do pé”, explica Quixadá.

O uso prolongado de calçados inadequados é uma das principais causas do surgimento de bolhas e calos. “Os calçados apertados, que geram atrito local, podem causar essas lesões incômodas. A melhor forma de prevenir é usar calçados confortáveis, bem ajustados e ventilados”, alerta a médica. A profissional também enfatiza a importância de retirar os calçados assim que houver qualquer sinal de desconforto.

A escolha do calçado certo pode fazer toda a diferença para evitar lesões nos pés durante o Carnaval e Quixadá reforça que o risco de lesões pode variar conforme o tipo de calçado. “Sandálias de material rígido, como as de borracha, são mais propensas a causar entorses. O ideal é optar por sapatos fechados, com boa ventilação e que garantam estabilidade e conforto”, explica.

Embora lesões mais simples nos pés, como calos e pequenas bolhas, possam ser tratadas em casa, alguns sinais exigem atenção médica. “Se a dor persistir por mais de cinco dias, mesmo com repouso e o uso de medicamentos, é importante procurar um médico. Isso pode ser um sinal de que a lesão é mais grave”, alerta a médica.

 

Como proteger os pés durante a folia

 

1) Realize atividades de fortalecimento antes de se lançar na folia

A preparação física é fundamental para evitar lesões, principalmente em um evento que exige tanto esforço físico como o Carnaval. Por isso, faça exercícios de fortalecimento para os pés, tornozelos e panturrilhas, como alongamentos, exercícios de equilíbrio e fortalecimento muscular. Isso ajuda a preparar os músculos e tendões para o impacto constante de ficar em pé por longos períodos.

2) Use calçados adequados, que garantam conforto durante o evento

Opte por calçados com boa estrutura, fechados e que evitem o deslizamento do pé. Eles devem ser bem ajustados, de modo a não gerar pontos de pressão ou atrito excessivo nas regiões mais vulneráveis, como os calcanhares e os dedos.

3) Evite sapatos apertados e com pouca maciez

Calçados apertados, especialmente os de bico fino, podem causar danos aos pés, como calosidades, bolhas e até problemas nas articulações. Além disso, sapatos com pouca maciez ou de materiais rígidos podem aumentar o atrito com a pele, favorecendo a formação de calos e bolhas.

4) Conhecer seus limites e não forçar os pés além do que conseguem suportar

O Carnaval é uma maratona, não uma corrida. Por isso, é importante escutar o corpo e estar atento aos sinais que ele dá. Quem passa muitas horas dançando ou marchando deve estar atento à dor. Se houver sinais de cansaço excessivo, câimbras ou dor nos pés, é hora de dar um descanso.

5) Alterne períodos de descanso para evitar sobrecarga

Tire pelo menos 10 a 15 minutos a cada hora para relaxar os pés. Sentar e elevar os pés é uma ótima maneira de diminuir o impacto e ajudar a circulação sanguínea, prevenindo dores musculares e inchaço.

Como cuidar dos pés pós-Carnaval?

Após os dias de festa, o cuidado com os pés é essencial, sobretudo se houver bolhas. “Utilize compressas mornas, eleve os pés e evite manusear as bolhas ou calosidades. O atrito local pode agravar o problema”, alerta Quixadá.

Publicado em: 25 de fevereiro de 2025

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