
O governador em exercício do Estado de São Paulo, Felicio Ramuth, visitou nesta quinta-feira (24) as obras do Trecho Norte do Rodoanel Mário Covas (SP-021), retomadas pela atual gestão após seis anos de paralisação.
Com 44 quilômetros de extensão e investimento total de R$ 3,4 bilhões, o novo trecho vai interligar a Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, na capital paulista, à Rodovia Presidente Dutra (BR-116), atravessando os municípios de Arujá, Guarulhos e São Paulo. A expectativa é que a obra traga melhorias significativas à mobilidade urbana e à logística na Região Metropolitana. “Esta é uma obra de grande complexidade, dada sua magnitude e relevância. Com a entrega da primeira etapa, prevista até o fim do ano, cerca de 25 mil veículos — principalmente caminhões — deverão deixar de circular pelas marginais, passando a utilizar essa nova rota. Quando o trecho estiver totalmente concluído, em 2026, esse número deverá dobrar”, afirmou Felicio Ramuth.
A visita contou com a presença do secretário-executivo da Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI), Diego Domingues, e do diretor-presidente da Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp), André Isper. Também acompanharam o ato representantes no municipais e gestores da concessionária Via SP Serra, responsável pela construção do Trecho Norte.
O governador em exercício acompanhou o avanço em três frentes do Trecho 1, entre as Rodovias Presidente Dutra (BR-116) e Fernão Dias (BR-381), que concentram os maiores avanços de trabalho. As obras incluem pavimentação, construção de pontes e viadutos, escavação de um túnel e conexões com as rodovias federais.
O trecho Norte do Rodoanel foi concedido em março de 2023, com contrato assinado em agosto do mesmo ano. Após seis anos de paralisação, as obras foram retomadas em abril de 2024, com antecipação de seis meses do prazo estipulado em contrato. Desde a retomada, a concessionária Via SP Serra concluiu ações que visam assegurar a qualidade e a durabilidade da obra, entregando um rodoanel moderno e eficiente para a população.
O projeto conta com mais de 4,5 mil trabalhadores mobilizados – a previsão é que mais de 10 mil empregos diretos e indiretos sejam gerados pelas obras. São realizados serviços como terraplanagem, pavimentação e desmonte de rochas.