Por Sabrina Pacca
O secretário municipal de Habitação, Carlos Lothar, esteve nesta sexta-feira (30), na Câmara Municipal, a convite da Comissão Especial de Vereadores (CEV) que foi criada para analisar o programa Mogi Meu Lar. Alguns pontos importantes foram revelados.
Lothar disse que já foram naquelas reuniões no Cemforpe 30 mil das 57 mil pessoas inscritas no cadastro habitacional.
A maior parte se encaixa na Faixa 1, programa do Minha Casa, Minha Vida. Ocorre que só existem 324 unidades aprovadas até o momento. Então, a Prefeitura criou o Faixa 1,5, que abrange uma população com renda bem parecida com a primeira modalidade. Mas, neste caso, o relacionamento da Administração é com as construtoras e não com o Governo Federal, apesar das empresas privadas receberem incentivos, financiamentos da Caixa Econômica para construírem.
No Faixa 1,5, por enquanto, existem 198 unidades já aprovadas e as obras começam dia 14 de setembro. O secretário disse que até o final do ano não dá para prever quantas unidades estarão licenciadas, mas a previsão é a de que 5 empreendimentos devem ser licenciados nos bairros Vila Nova Jundiaí, Braz Cubas e Caputera.
Outra informação dada pelo secretário é a de que essas pessoas da Faixa 1,5 serão chamadas por ordem de inscrição no cadastro, ao contrário do Minha Casa, Minha Vida, que é sorteio.
Os vereadores questionaram a respeito de que a população precisava ter acesso ao cadastro para saber em que posição cada um está a inscrição. Lothar entregou a lista à Câmara, mas disse à Vanguarda que ´não vê necessidade` do cadastro ser público. Veja a íntegra das entrevistas com o secretário e com o presidente da CEV, Clodoaldo Aparecido de Moraes, em nosso Instagram https://www.instagram.com/reel/C_Tdx8MSPt1/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MzRlODBiNWFlZA==