Ilustração: Cássio Costa/Agência Senado

Rodrigo Valverde (PT) recebeu o menor valor de recurso partidário em comparação a Mara e Caio

O candidato a prefeito de Mogi das Cruzes, Rodrigo Valverde (PT), recebeu, na semana passada, R$ 676.520,00 do Partido dos Trabalhadores para sua campanha eleitoral. Esse é o menor volume de recursos até o momento, comparado aos dois concorrentes que também tiveram repasse de suas legendas: Mara Bertaiolli, que conquistou R$ 2 milhões do PL, e Caio Cunha, que recebeu R$ 1 milhão do Podemos. Os outros dois candidatos que disputam o cargo — Sheila Mantovanni (MB) e José Roberto Rodrigues Junior (PRTB) — ainda não foram contemplados com verbas de seus partidos.

De acordo com as informações divulgadas no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rodrigo Valverde recebeu R$ 396,5 mil da direção nacional do partido e mais R$ 280 mil da executiva estadual da sigla. Alguns candidatos a vereador da coligação Mogi da Prosperidade (PT, PcdoB, PV, SD, PDT, PSOL, Rede, PMB e DC), que apoiam Valverde, também receberam repasses de recursos do Fundo Eleitoral.

O maior volume de verbas repassadas pelos partidos da coligação, formada por legendas de esquerda e centro, foi destinado a candidatos a vereadores que disputam a reeleição, como Iduigues Martins (PT), que recebeu mais de R$ 132,9 mil, e Inês Paz (PSOL), com R$ 130 mil.

Ex-vereadores e outros nomes mais conhecidos na cidade por ocuparem cargos de liderança ou já terem disputado eleições anteriores obtiveram mais dinheiro que os demais, como o candidato do PcdoB, Rodrigo Romão (R$ 67,5 mil), e a concorrente do PV, Karina do Adote Já (R$ 50 mil). O PSOL disponibilizou mais recursos para a professora Vânia (R$ 75,9 mil), Alexandra Braga (R$ 43 mil) e Renan Castro (R$ 35,6 mil).

Até o fechamento desta reportagem, a Vanguarda encontrou registros no site do TSE de repasses feitos pelas demais siglas da coligação, como DC, SD, PDT, PMB e Rede.

Coligação Compromisso e Amor por Mogi

O PSD, União Brasil, Republicanos, PP e MDB, que integram a coligação da candidata do PL, Mara Bertaiolli, também começaram a fazer os repasses, seguindo a mesma linha de prioridade. O primeiro partido a disponibilizar os recursos do Fundo Eleitoral foi o PL, que garantiu o maior volume de dinheiro para financiar a campanha de sua chapa de candidatos. Os vereadores que disputam a reeleição receberam R$ 240 mil. Ex-vereadores receberam entre R$ 100 mil e R$ 200 mil, e os demais ganharam entre R$ 30 mil e R$ 80 mil.

Os valores distribuídos pelo PSD são menores e variam de R$ 30 mil a R$ 80 mil. Consta no site do TSE que, entre os candidatos à reeleição, apenas Edson Santos registrou o recebimento de R$ 120 mil. Não há informações de repasses para Otto Rezende e Bi Gêmeos. Para o restante da chapa, os valores repassados ficaram entre R$ 20 mil e R$ 60 mil.

O Republicanos seguiu a mesma linha de prioridades, destinando o maior volume de recursos aos vereadores que disputam a reeleição, como Marcelo Brás e Osvaldo Silva, que receberam R$ 117 mil cada. Os demais foram contemplados com valores que variam de R$ 17 mil a R$ 50 mil.

No caso do MDB, os valores foram menores. Os que tiveram acesso a mais recursos foram Mauro Araújo (R$ 23 mil), Diegão (R$ 20 mil) e a candidata à reeleição, Fernanda Moreno (R$ 10 mil). Os demais receberam entre R$ 3 mil e R$ 10 mil. O site mostra que o PP destinou apenas R$ 30 mil ao candidato Pedro Manna até o momento. Não há registros de distribuição do Fundo Eleitoral por parte do União Brasil.

Coligação Coragem para Fazer a Diferença

Além do candidato à reeleição para a Prefeitura de Mogi, Caio Cunha, que recebeu R$ 1 milhão do Podemos, as demais siglas que compõem sua coligação — PRD, Avante, PSB e Federação PSDB/Cidadania — ainda não fizeram repasses aos candidatos a vereador de suas chapas. Também não há registro de recursos repassados aos candidatos a vereador do Podemos, partido do prefeito.

Situação eleitoral

A Justiça Eleitoral ainda não concluiu o processo de análise dos registros dos cinco candidatos a prefeito. Consta no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que nenhuma das candidaturas foi aprovada até o momento.

A situação é diferente no que se refere aos registros de candidaturas de vereadores. A maioria dos integrantes das chapas de candidatos a vereador já teve o registro deferido. Dos 386 pedidos de registro de candidatos que estão na disputa, representando as 23 legendas participantes do processo, apenas dois tiveram o pedido de registro indeferido até o momento. Outros cinco nomes desistiram da disputa.

Prestação de contas

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os partidos, candidatas e candidatos deverão enviar à Justiça Eleitoral, no período de 9 a 13 de setembro, a prestação parcial de contas, pelo Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE). A divulgação da prestação parcial de contas, com os nomes, CPF ou CNPJ de doadores e os respectivos valores doados, será feita no dia 15 de setembro.

Lembrando que existe um teto de valores autorizado pela Justiça Eleitoral para investimentos em campanha: o limite legal de gastos para a campanha do primeiro turno a prefeito é de R$ 2.254.790,68; no segundo turno, os investimentos podem chegar a R$ 901.916,27. Os postulantes a cargos no Legislativo poderão gastar até R$ 315.729,56.

 

Publicado em: 10 de setembro de 2024

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