Por Sabrina Pacca
A prefeita de Mogi das Cruzes, Mara Bertaiolli, e o vice-prefeito Téo Cusatis protocolaram, na tarde desta terça-feira (6), um projeto de lei na Câmara Municipal que autoriza a Cidade a firmar um acordo com a Agência de Águas do Estado de São Paulo (SP Águas), vinculada ao Governo Estadual. A proposta viabiliza a implantação de um amplo programa de ampliação da rede de esgoto (coleta e tratamento), com investimentos que somam R$ 260 milhões, totalmente financiados pelo Estado — o maior aporte já destinado ao saneamento básico no Município.
Durante o ato de entrega do projeto, realizado na sede do Legislativo, a prefeita ressaltou a relevância da iniciativa: “Hoje é um marco para Mogi. Vamos garantir a coleta e o tratamento de esgoto em todos os bairros, colocando fim a décadas de defasagem nessa área. É um avanço significativo em saúde pública e respeito ao meio ambiente”.
O projeto foi entregue diretamente ao presidente da Câmara, vereador José Francimário Vieira, o Farofa, que, para a reportagem da Vanguarda, prometeu colocar em votação já na semana que vem. “Nao existe contrapartida da Prefeitura e, portanto, nenhum centavo do Município será gasto com essas obras tão importantes. Por isso vamos colocar para votação na semana que vem, já que não vemos nenhum obstáculo”, salientou Farofa.
Além de Mara e Téo, o evento contou com a participação dos secretários municipais Guilherme Sever (Governo e Transparência), Filipe Hermanson (Assuntos Jurídicos e Relações Institucionais) e do diretor-geral do Semae (Serviço Municipal de Águas e Esgotos), José Luiz Furtado.
Processos
Após apreciação e aprovação pela Câmara, a SP Águas deverá iniciar o processo licitatório para a execução das intervenções. Paralelamente, está prevista uma cooperação técnica entre a agência estadual e o Semae para desenvolver os estudos que orientarão os locais, o cronograma e os detalhes das obras, que devem começar ainda em 2025.
Segundo Téo, a universalização do sistema de esgoto impactará diretamente a qualidade de vida da população. “Essa transformação vai beneficiar todas as regiões da cidade. Vamos deixar de lançar esgoto no rio Tietê e passar a tratar 100% dos resíduos, promovendo saúde, sustentabilidade e dignidade para as pessoas”, completou.