O vereador Eduardo Ota (Podemos) foi escolhido como presidente da Comissão Processante que está analisando o pedido de cassação do prefeito Caio Cunha (Podemos). A escolha, segundo ele, foi feita em comum acordo com os demais membros: Marcos Furlan (Podemos) e Marcelo Brás (Republicanos).
Furlan será o relator, enquanto Marcelo figurará apenas como membro, mas já declarou que, para ele, Cunha é réu confesso, pois teria confirmado, em entrevista à Rádio Metropolitana nesta segunda-feira (23), que sua irmã, Isabella Cunha, trabalhava com ele na Prefeitura. “Para mim, ele é réu confesso e não tem como negar”, afirmou Brás.
Ota, por sua vez, afirmou que, apesar da presidência e da relatoria estarem nas mãos de vereadores da base do prefeito, os trabalhos serão conduzidos com a maior lisura possível. “Eu me ofereci para presidir, porque o Furlan, que já foi presidente da Câmara, tem um relacionamento muito estreito com o prefeito, e o Marcelo tem desavenças com ele. Por isso, acredito que eu seja o mais neutro para presidir a comissão”, salientou.
Furlan ressaltou que a Comissão enviará questionamentos ao prefeito sobre o processo, e ele terá dez dias para responder. “Depois disso, daremos prosseguimento”, acrescentou.
A Comissão Processante tem 90 dias para apresentar o relatório final.