
Por Sabrina Pacca
O Setor de Investigações Gerais da Delegacia Seccional de Mogi das Cruzes, com apoio do Núcleo de Roubo, Furto e Desvio de Cargas, DISE e GOE, deflagrou, nesta segunda-feira, a Operação Atreia, destinada ao cumprimento de seis mandados de busca e apreensão expedidos em investigação que apura o delito de aquisição, posse ou armazenamento, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente.
Segundo informações apuradas pela Vanguarda, quatro homens foram presos em flagrante: M.A.P., M.Y.H, E.M.N. e M. B. A. foram detidos em quatro endereços de três cidades diferentes. A primeira ação aconteceu na Avenida Vereador Dante Jordão Stoppa, em Mogi das Cruzes. A outra prisão ocorreu na Rua Yoshio Koyama, em Suzano e outras duas em Guarulhos, nas ruas Victor Graefe e Cavadas.
Os policiais consideraram as localizações, nos computadores pessoais, nos quais encontraram imagens contendo cenas de sexo explícito ou pornográfica envolvendo crianças e adolescentes.
A pena para esse tipo de crime é de 1 a quatro anos de cadeia e pagamento de multa.
Leis Mais Severas
A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado aprovou, no ano passado, um projeto que torna hediondos os crimes de produção, comercialização e distribuição de fotos, vídeos ou outro registro com atos de pedofilia. O projeto de lei 219/2022, do ex-senador Lasier Martins, também aumenta a pena de prisão para quem armazenar esse tipo conteúdo.
O texto será analisado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Se aprovado, segue à Câmara. A pena para esse tipo de crime também pode aumentar de 1 a 4 anos para dois a cinco anos de prisão.
*Colaborou para esta matéria a jornalista Maria Salas