A Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC), localizada na área central da Cidade, foi alvo de furto, com a invasão de um indivíduo que levou um notebook e quatro aparelhos celulares corporativos, na tarde deste domingo (27). A ação, que ocorreu por volta das 15h30, está registrada pelas câmeras de segurança da entidade comercial, que cobra providências para melhorar a segurança do Centro. Um Boletim de Ocorrência (BO) online foi registrado, no domingo mesmo, e, como não havia ninguém no momento do ocorrido, não houve vítimas.
A executiva administrativa da ACMC, Márcia Regina Shizue de Souza, fala sobre os prejuízos. “A entidade já acionou a apólice de seguro e ontem mesmo [no domingo] providenciamos a troca das fechaduras. A ação toda durou, em média 40 minutos. O alarme tocou e a empresa de segurança particular chegou logo em seguida, mas não conseguiu evitar o furto. Pelas câmeras de segurança, vimos que a ação foi feita por um rapaz. Ele arrombou a porta de vidro e a grade de alumínio, na entrada, para ter acesso às salas que ficam na parte térrea da Associação e abrigam o atendimento Comercial, da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp), do Equifax – BoaVista (Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC)) e da Certificação Digital, de onde foram levados os aparelhos celulares”, revela Márcia. Por esta razão, segundo a executiva administrativa da ACMC, os números de contatos desses serviços estão indisponíveis.
A ação, ocorrida em plena luz do dia, traz à tona preocupações com a segurança na área central e chama a atenção para outras lembranças. De acordo com representantes da entidade, essa não é a primeira vez que o local sofre com atos de violência patrimonial: há cerca de um ano, fios de cobre foram furtados (um dos bandidos está preso), e, há seis meses, foram levados, também, uma televisão e aparelhos celulares. “De um ano pra cá, entraram no prédio da ACMC quatro vezes”, observa Márcia.
Esses incidentes frequentes motivaram a entidade a cobrar das autoridades um reforço imediato na segurança do centro da Cidade. “Essa situação traz um prejuízo direto, não apenas à Associação, mas também ao comércio em geral, que depende de um ambiente seguro para funcionar”, declara o vice-presidente da ACMC, Mohamad Khaled Issa.
Durante as reuniões com as autoridades do segmento, comenta Issa, a diretoria da entidade pede o aumento do policiamento, com a circulação de viaturas. “Periodicamente, pedimos ao Comando da Polícia Militar e à Secretaria de Segurança do Município para que medidas preventivas sejam executadas com urgência. Estamos sempre alinhados com os órgãos, tanto o municipal como o do Estado, para pedir o reforço 24 horas, e com mais atenção para o período noturno. O que me espanta é a ousadia dos indivíduos, de entrar, mesmo sabendo que há alarme no local, ou seja, eles sentem que há a impunidade.”, comenta o vice-presidente da ACMC.
Uma das propostas já discutidas foi a parceria entre a administração municipal e o comércio para a instalação de um pacote de câmeras de monitoramento, o que a ACMC denomina de Comércio Seguro. “O Centro é muito cobiçado e visado, principalmente por quem tem o hábito de cometer furtos, seja de dia ou à noite. Temos a circulação de mercadorias, de estoques de produtos, ou seja, há peças e produtos de peças de valores”, destaca Issa, lembrando que é preciso pensar sempre em ações conjuntas e constantes que ampliem a presença de patrulhas na área e reforcem ações de monitoramento e a situação gere impacto direto nos negócios e na sensação de segurança entre os comerciantes, clientes e funcionários.
O telefone para contato na Associação Comercial, até que as outras linhas voltem a funcionar, é o (11) 9 7120-3612.
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