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Geração de empregos e alta na atividade econômica influenciaram na redução da pobreza no Estado (Foto: Pablo Jacob/Governo de SP)

Mais de 1,4 milhão de pessoas saíram da linha da pobreza no Estado de São Paulo em um ano

São Paulo registrou uma expressiva redução da pobreza entre 2022 e 2023. De acordo com dados da Fundação Seade, mais de 1,4 milhão de pessoas superaram a linha da pobreza, reduzindo o percentual da população nessa condição de 19,6% para 16,5%. Esse índice coloca o Estado abaixo da média nacional registrada em 2023, de 27,4%.

A pesquisa também apontou que 300 mil paulistas saíram da extrema pobreza no período, com a taxa caindo de 2,9% para 2,2% da população – percentual inferior à média nacional de 4,4%.

Indicadores 

O levantamento considera a classificação do Banco Mundial, que define como pobres aqueles que vivem com menos de US$ 6,85 por dia e em extrema pobreza os que sobrevivem com menos de US$ 2,15 diários. Além disso, a análise incluiu indicadores complementares, como o Índice de Gini, que mede a concentração de renda, e o rendimento domiciliar per capita.

A trajetória histórica revela que, em 2023, a proporção de pessoas em extrema pobreza voltou ao patamar de 2012 (2,2%), após atingir seu menor índice em 2014 (1,9%) e o maior em 2021 (4,4%), durante a pandemia de covid-19. O mesmo comportamento foi observado na taxa de pobreza, que em 2023 registrou 16,5%, igualando-se ao menor nível da série histórica, de 2014. O pico ocorreu em 2021, quando 23,7% da população paulista estava abaixo da linha da pobreza.

Geração de empregos 

O estudo da Seade aponta que o crescimento da atividade econômica, a criação de empregos e o aumento da renda dos trabalhadores foram fatores determinantes para a redução da pobreza no estado. O impacto de programas de transferência de renda e da previdência social também foi destacado como fundamental para grupos mais vulneráveis.

Em 2023, a taxa de desocupação em São Paulo foi de 7,5%, uma das menores da série histórica e semelhante aos níveis de 2012 a 2014, que variaram entre 7,2% e 7,5%. O nível de ocupação alcançou um recorde, chegando a 62,3%.

Os dados mais recentes continuam indicando um cenário positivo. Entre janeiro e agosto de 2024, São Paulo criou 502 mil empregos com carteira assinada, um crescimento de 3,6% em relação ao mesmo período de 2023. Esse volume representa 29% dos 1,7 milhão de empregos gerados no país, conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego.

Os setores que mais impulsionaram essa expansão foram serviços, com 274 mil novas vagas, e a indústria, com 110 mil. O comércio gerou 50 mil empregos, seguido pela construção civil (48 mil) e agropecuária (20 mil), consolidando São Paulo como motor do crescimento econômico e da recuperação social no Brasil.

Publicado em: 12 de fevereiro de 2025

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